Vamos falar a real: que homem não gosta de um bom café?
Mas o que poucos caras sabem é que o mundo dos cafés gourmet é repleto de individualidades e também curiosidades.
Vamos tirar as principais dúvidas no texto abaixo: o que é café gourmet, como preparar o café gourmet, temperatura ideal, qual o melhor café gourmet…
Além disso, iremos te contar dez fatos curiosos que com certeza farão de você, o mais novo apaixonado por café deste mundo.
Dá só uma olhada!
1. O que é Café Gourmet e Café Especial? Primeiro, não são a mesma coisa!
A associação Brasileira de Indústrias de Café é responsável por fiscalizar e classificar os cafés em três categorias: Tradicional, Especial e Gourmet.
No tradicional, evita-se (mas não se proíbe) o uso de grãos defeituosos – que pioram o gosto da bebida – e não há limitação para o uso de robusta, espécie que serve como base, mas, em geral, não tem expressão aromática relevante – só dá corpo e muitas vezes amargor.
Para pertencer à categoria especial, o café deve ser composto predominantemente de arábica, com no máximo 10% de grãos defeituosos, e se tiver robusta como base, que seja de melhor qualidade que o do tradicional.
Por fim, o que é Café Gourmet?
Esse café tem obrigatoriamente 100% de grãos arábica, sem frutos defeituosos e justamente por isto, possui altíssima qualidade, sendo responsável pelos melhores cafés do mundo.
2. O copinho de água antes do café
Já observou que os degustadores de café em competições, têm por hábito, tomar um copo d’água antes de iniciar a degustação do café?
Esta prática tem como objetivo enxaguar a boca para se ter uma melhor percepção das propriedades do café.
Ultimamente, temos visto alguns apreciadores trazendo este hábito para o dia-a-dia, porém a quantidade servida comumente nas cafeterias não é a ideal para o enxague da boca, já que para ter eficácia deve ser ingerida uma quantidade maior.
E outro contraponto a este hábito, é o sabor e intensidade do café que dificilmente terá o seu gosto sobressaído por outro alimento.
Existem raras exceções como: pimenta, menta e hortelã.
3. A temperatura ideal para se ingerir o café
Em alguns lugares vemos a indicação que a temperatura ideal para a ingestão do café é extremamente quente, isso não passa de lenda, acredite!
O café atenua suas características com o tempo depois da preparação, percebemos que a cada temperatura o café tem algumas notas atenuadas.
Ao chegar aos 35 graus, mesmo que o café continue se esfriando não irá mais sofrer alteração em seu sabor.
O café comercial atenua os efeitos aos 35 graus e o que o café gourmet atenua são suas diferentes nuances de sabor.
Uma sugestão interessante é tomar o mesmo café em três diferentes momentos: quente, morno e frio para apreciar as suas diferentes nuances.
4. A temperatura ideal da água para o preparo do café
Quando respeitamos a temperatura ideal para o preparo do café mantemos a cafeína em seu formato inicial e permitimos que todas as nuances de sabores sejam sentidas.
Podemos observar que em uma competição de baristas, jamais é exposto um café em alta temperatura.
Então, como preparar café gourmet em casa?
No preparo do café coado, a água não deve ferver!
A temperatura ideal é de 94 Graus, que é alcançado momentos antes da água começar a borbulhar,
Um fator para não preparar o café extremamente quente é porque a cafeína é volátil e hidrossolúvel (uma fórmula em gel).
Assim, quando exposta à temperaturas exageradas, ela irá sobressair aos outros componentes, alterando o gosto final do café.
5. O café de uma mesma marca pode alterar o gosto de um ano para o outro
De uma safra de café para outra, o grão pode sofrer alteração no gosto final já que cada safra irá ser exposta à uma temperatura diferente, umidade diferente do solo, quantidade de chuva, dentre outras variáveis que formam o sabor final do grão.
6. A qualidade da água
Falamos um pouco da temperatura em como preparar café gourmet acima, mas a qualidade também influencia no sabor do café, sabia?
Assim, é indicado que seja utilizada água filtrada para o preparo do café, já que a água corrente mantém alta concentração de cloro que interfere no sabor final do café.
7. Café extraforte não é realmente mais forte
Geralmente, nos deparamos com inúmeras classificações de intensidade nas embalagens e tipos de café gourmet, como: forte, café extraforte ou café intenso e associamos isso incorretamente a quantidade ou qualidade da cafeína.
Ainda, muitas pessoas associam erroneamente o que é café gourmet dos outros cafés pela intensidade.
Na verdade, esta classificação indica apenas o nível de amargor do café que pode ser conquistado através de duas formas: nível de cafeína ou intensidade da torra.
Assim como a cafeína, as outras substâncias que podem conferir uma maior intensidade ao café apresentam um custo maior e praticamente nunca são usadas.
A outra forma de conferir um maior amargor ao café é a partir da torra e por ser a solução mais econômica é amplamente escolhida, o que significa que o café extraforte nada mais é que um café misturado a diversas impurezas e super carbonizado.
No mercado dos cafés especiais, essa classificação some, porque a intensidade da cafeína não é apreciada, pelo contrário, valorizamos a degustação das diferentes notas de sabor, por se tratar também de uma produção complexa e caprichada, esses cafeicultores dificilmente irão optar por desperdiçar todo o seu trabalho em uma torra extraforte que condenará a combinação de substâncias do grão do café.
8. O ideal é apreciar o café sem açúcar
É importante não adoçar o café pois o gosto e as atenuações dos sabores são camufladas pelo excesso do gosto doce.
Nós nos acostumamos desde a infância a experimentação de doce e salgados ao extremo, hábito este que influencia nosso paladar na vida adulta.
O açúcar somado as impurezas do café tradicional provocam ainda a fermentação no nosso organismo e pode gerar diversas consequências negativas, já que o calor e a alta temperatura formam um ambiente propício para as bactérias.
9. Os cafés são comumente divididos em dois grãos
Arábica que é um café de qualidade superior com um índice menor de cafeína e o café Robusta que tem qualidade inferior, e alto índice de cafeína que confere um amargor maior ao grão.
O grão robusta é utilizado na produção do Café Tradicional, que comumente nos deparamos nas prateleiras de supermercado. Este grão apresenta apenas um tipo de variação, a espécie Conilon, o que confere ao grão, um único sabor e aroma.
Já o Café Arábica, responsável pela produção de cafés especiais e gourmet, possui diversas variações de planta, como: Bourbon, Catuaí, Açaí e Mundo Novo além de suas subvariedades, como Bourbon Amarelo e Vermelho, Catuaí Amarelo e Vermelho que possibilitam uma riqueza de características naturais.
Além de contar com um número maior de divisões originárias naturalmente da espécie Arábica, os produtores produzem misturas de espécies, para acentuar ou balancear os aspectos do café.
Esta mistura é conhecida como Blend.
10. O Brasil é o maior produtor de Café
O clima brasileiro somado às condições geográficas ideais produzem grãos de café que são apreciados mundialmente, nos elegendo como o principal exportador de café do mundo.
Dados de 2016 apontaram que o Brasil foi o maior produtor de café do mundo produzindo 49 milhões de sacas.
Seguido de Vietnã, que produziu 29 milhões de sacas, e da Colômbia, com 13 milhões de sacas.
Já sabe o que é café gourmet e outras curiosidades deste mundo, e agora?
Então, depois de conhecer a riqueza de detalhes que envolve este mundo dos Cafés Gourmet, de passearmos desde a produção dos grãos, dicas de como preparar o café e degustação ideal, sabemos que a vontade de experimentar um bom café tomou conta de você, não é?
Por isso apresentamos a vocês a u.Coffee, loja online de cafés gourmet e cafés especiais.
Eles possuem uma ferramenta de indicação é baseada em modelos de aprendizado de máquina (machine learning). São algoritmos de inteligência artificial sugerindo probabilidade de você gostar de um café.
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Depois conta pra gente qual é o seu café gourmet preferido? Te esperamos aqui nos comentários!
